
Manuela Ferreira Leite termina este embate eleitoral com duas vitórias, perante a oposição e com força política para "negar" oposições internas. “O nosso trabalho vai recomeçar já amanhã em direcção aos próximos actos eleitorais”, disse a líder do PSD no discurso de vitória das eleições europeias.
Minutos antes, Paulo Rangel, o grande vencedor destas eleições, e para muitos a revelação da campanha, recusou vivamente qualquer oposição interna referindo que é “ao PS que deve ser dirigida a questão”.
Paulo Rangel lembrou que perante este resultado o Governo “não deve tomar medidas importantes para o país que possam condicionar futuras governações”. Rangel falava das “grandes obras” que o Governo pretende iniciar (TGV e aeroporto). Na assistência dezenas de militantes e membros da JSD que, a partir do momento em que se começaram a conhecer as primeiras projecções foram preparando a festa.
Ferreira Leite disse ainda que “o PS deve retirar a leitura que não costuma fazer” dar atenção “aos sinais que as pessoas lhe dão em relação à sua governação. Há muito que estavam no terreno e foi preciso uma eleição para o PS perceber”, afirmou a líder do PSD.
Paulo Rangel fez questão em "desmistificar" as declarações feitas "por alguns membros do PS" que davam conta que a votação na Europa era uma forma de castigo aos governos. O candidado do PSD usou os casos da Alemanha, Holanda, Itália e França como exemplo de Governos que venceram estas eleições europeias. "Não há aqui desculpas porque há Governos que não foram castigados, foram premiados porque não têm políticas socialistas", afirmou Rangel.
O PSD tem armas apontadas às próximas legislativas e prepara-se já o próximo teste, nas autárquicas, perante um PS que sai fragilizado das eleições europeias depois do líder, José Sócrates, ter assumido um papel bastante interveniente durante toda a campanha. "Ao envolver-se dessa maneira (José Sócrates), aliás ele hoje fez questão de falar ao mesmo tempo que o cabeça-de-lista do PS, assinou que esta é uma derrota pessoal do engenheiro sócrates e uma derrota política do partido socialista", afirmou Paulo Rangel. Com oito deputados eleitos para a Europa, mais um do que o PS.
Nem prepotencia de Sócrates nem a "graxa" aos lobbies invertidos descendo ao nível da esquerda-travesti do BE, evitou a queda de um falso Partido Socialista, demagogo e incompetente. Para bem das famílias Portuguesas esperemos que o Povo continue a manter os olhos abertos e a mente sã quando forem as Legislativas que breve batem a porta.

